Pular para o conteúdo principal

Respeito é bom, e todo mundo gosta





É curioso como o ser humano muitas vezes invade a intimidade alheia sem qualquer pudor. Qualquer escolha que fuja do padrão estabelecido por ele pode ser motivo de discórdia. Alguns se adaptam a essas pressões sociais, enquanto outros enfrentam dificuldades para lidar com essa imposição. Por isso, não é incomum que pessoas exijam indenizações por danos morais, como forma de reparação por atitudes que atentam contra a honra, a intimidade e a reputação.

 

Observar esse cenário é, de certa forma, triste. Não tanto pelas opiniões sobre a vida alheia, mas pela falta de respeito presente em muitas interações humanas. O respeito é um valor importantíssimo para a convivência social, especialmente nos dias atuais, em que as pessoas se sentem cada vez mais livres para expressarem suas opiniões e assumirem os mais diversificados estilos de vida.

 

É incrível como o ser humano sente a necessidade de ser aceito pela sociedade, mas ao mesmo tempo, háuma grande dificuldade em aceitar o outro em suas diferenças. Concordância e respeito não são sinônimos; o que significa que não precisamos concordar com as escolhas do outro para respeitá-las.

 

É difícil compreender por que alguém pode torcer pelo Flamengo, mas não aceita que outro torça pelo Vasco. É difícil entender por que uma pessoa se sente no direito de ser católica, mas não aceita que outra seja protestante. 

 

Não precisamos concordar com as escolhas dos outros, não precisamos aplaudi-las, mas precisamos respeitá-las. O caráter de uma pessoa não é definido por sua religião, partido político ou time de futebol. Há pessoas boas e más em todas as religiões, partidos políticos e times de futebol. As diferenças não nos tornam piores ou melhores que os outros, apenas diferentes.

 

Podemos ler em Romanos 14:2-3: “Um crê poder comer de tudo; outro, que é fraco, só come legumes. Quem come de tudo não despreze aquele que não come. Quem não come não julgue aquele que come, porque Deus o acolhe do mesmo modo”.

 

É hora de aprendermos a respeitar as diferenças, afinal, respeito é bom, e todo mundo gosta.


 

 

 

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Quando a rivalidade vira obsessão

O filme ‘O Grande Truque’, recentemente prendeu a minha atenção. E isso não tem nada a ver com os protagonistas do filme, ou até mesmo, com os truques de ilusionismo apresentados.   A história se passa na Inglaterra do século XIX, uma época em que os truques de ilusionismos, atraiam multidões. O filme narra a história de Alfred e Robert, dois grandes mágicos que inicialmente trabalhavam em parceria, mas que em determinado momento se tornam rivais, em busca da supremacia no mundo do ilusionismo. O que começa como uma competição saudável logo se transforma em uma batalha intensa e obscura.   Um dos truques do Alfred faz sucesso, e para descobrir o segredo do rival, Robert usa de meios ardilosos e nada convencionais para acabar com o sucesso do oponente. A trama se desenrola com reviravoltas emocionantes, revelando o lado sombrio da obsessão pela perfeição e pela superação.   'O Grande Truque' nos ensina que competição e rivalidade são naturais, mas é importante lembrar que o adve

Escravos por opção

  A história do Brasil é marcada por um período sombrio em que os negros foram escravizados pelos brancos. Durante séculos, eles sonharam com a liberdade, até que finalmente chegou o dia da abolição da escravatura. No entanto, para muitos deles, a transição para a liberdade não foi fácil. Acostumados a uma vida de servidão, muitos negros não sabiam como lidar com a nova realidade de liberdade. Sabiam como ser escravos, mas não como ser livres. Foi necessário um processo de adaptação e aprendizado para entender e exercer plenamente sua liberdade. Muitos enfrentaram desafios e dificuldades nesse processo, pois a liberdade traz consigo novas responsabilidades e escolhas que antes não eram possíveis. Vivemos em um país onde a liberdade é um direito fundamental, porém muitos de nós ainda não compreendem verdadeiramente o significado dessa palavra. Assim como os negros do passado, que mesmo libertos ainda não se sentiam livres, muitos de nós hoje agimos como se fôssemos escravos, submetidos

A escritora gentiourense Mônica Bastos encanta os leitores com o romance "Antes que o Pó Volte à Terra"

É com imenso prazer que compartilho com vocês a notícia do lançamento de mais um livro da escritora baiana/gentiourense Mônica Bastos, o romance "Antes que o Pó Volte à Terra".  Como entusiasta das palavras, esta obra representa não apenas uma história, mas um mergulho profundo na complexidade das relações humanas e das escolhas que moldam nossos destinos. "Antes que o Pó Volte à Terra" é uma jornada literária que se desenrola com camadas de emoção, personagens vibrantes e reviravoltas que desafiam as expectativas. É uma celebração da vida, do amor e da resiliência diante das adversidades. A trama transcende o tempo, misturando passado e presente de maneira envolvente. Personagens ganham vida nas páginas, cada um contribuindo para a riqueza da narrativa.  Sem dúvidas, é uma história que despertará sentimentos profundos e reflexões sobre a essência da existência.   Mensagem da Autora:   Escrever “Antes que o Pó Volte à Terra” foi mais do que simplesmente escrever um